1.Conjunto Arquitetónico do Santuário do Senhor de Perafita
Pertence à freguesia de Vila Verde e fica situado no extremo Norte do Concelho de Alijó. É constituído por cinco elementos distintos: A Igreja do Senhor de Perafita cuja traça se deve, muito provavelmente, a canteiros locais e regionais, é constituída por um corpo octogonal, estrutura frequente nas edificações religiosas do século XVIII, e por uma capela-mor de planta retangular e dois corredores envolventes, a Torre Sineira que se encontra destacada da Igreja e da Casa dos Milagres tem forma poligonal, é de elegante e sóbrio lançamento. A Casa dos Milagres , edifício de extrema simplicidade servia, e ainda hoje serve, para guardar as tábuas votivas e outros ex-votos. A Capela do Senhor dos Milagres, edifício de pequenas proporções, tem forma poligonal e alberga a imagem de Cristo no ato da crucificação. Por fim, a Fonte junto à capela do Sr. dos Milagres, de linhas depuradas, que apresenta as seguintes características: perfis retilíneos ; cornija lisa; infletindo no centro como se fosse traçar um frontão triangular. Arquessítio em Vias de Classificação.
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2.Necrópole Megalítica do Alto das Madorras
Situa-se numa chã planáltica de grande altitude (840 m), a Norte do concelho de Alijó, ao longo da estrada em terra batida que vai do Pópulo para Asnella, mesmo no limite concelhio Alijó/Murça. A particularidade desta Necrópole Megalítica reside na grande densidade de monumentos megalíticos, que se veem a uma curta distância uns dos outros e na monumentalidade dos mesmos. Os monumentos megalíticos que integram esta Necrópole, caracterizam-se por ser de grandes dimensões (entre 20 e 50 metros de diâmetro), possuírem o “tumulus” conservado, com uma carapaça lítica bem construída, misturando o granito com o quartzo branco. Esta necrópole megalítica enquadra-se no período do Neolítico. Arqueossítio em Vias de Classificação .
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3.Via Romana de Vila Verde
A via romana de Vila Verde situa-se no sentido oriental da aldeia de Vila Verde e é constituída por lajes graníticas com nítidas marcas de desgaste, resultantes dos rodados. Desenvolve-se ao longo da encosta, na margem Sul do ribeiro de Asca. O percurso desta via passa no sopé do povoado fortificado da Cerca, podendo ter servido este povoado durante o período romano. O principal objetivo desta via era permitir a deslocação de pessoas, mercadorias e animais.
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4.O Castro do Pópulo/S. Marcos/Touca Rota
O Castro do Pópulo, S. Marcos, Touca Rota, também assim geralmente designado, situa-se na extremidade nordeste do planalto de Alijó, numa elevação proeminente entre o ribeiro de Sabrosa e do vale do Cunho, afluentes do rio Tinhela. É um castro de média dimensão, constituído por duas linhas de muralha , em alguns locais com três metros de altura. Apresenta troços de muralha bem conservados, destacando-se o invulgar aparelho ciclópico. A segunda linha de muralha delimita um espaço de maior amplitude, uma plataforma, com pequenos derrubes de pedras, possivelmente constituintes de estruturas habitacionais aqui existentes. O interior é aplanado e protegido por dois torreões (afloramentos graníticos naturais), a Este e a Oeste. Nota: Este povoado foi alvo recentemente de um projeto de conservação e valorização que incidiu sobretudo no restauro da 2ª linha de muralha e na desmatação de todo o povoado. Arqueossítio classificado como Imóvel de Interesse Público.
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5.Gravuras Rupestres da Botelhinha
As Gravuras Rupestres da Botelhinha encontram-se num cabeço situado na serra da Botelhinha, num pequeno anfiteatro natural, debruçado sobre o vale da ribeira do Souto. O anfiteatro natural da Serra da Botelhinha é constituído por cinco afloramentos graníticos de grandes dimensões, todos gravados muito perto uns dos outros. As gravações assumem a forma de diversos motivos: covinhas, reticulados, antropomorfos, cruciformes, estiliformes e em ferradura. Parecem distinguir-se várias fases. Entre os motivos mais recentes deverão estar as cruzes e os motivos em ferradura. Duma fase mais antiga serão os motivos característicos da arte esquemática, com antropomorfos de vários tipos e motivos raiados, presumivelmente símbolos solares. Cronologicamente os motivos mais antigos enquadram-se no período do Neolítico/Calcolítico.
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6.Sepultura Rupestre de Sobredos
A Sepultura Rupestre de Sobredos, também denominada de Campa dos Mouros pertence à freguesia de Vilar de Maçada, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. O seu topónimo é Sobredos. Esta sepultura fica situada à saída de Vilar de Maçada, no sentido de Vila Verde. O antropomorfismo desta sepultura é perfeito, revelando-se na qualidade com que a cabeceira, de arco ligeiramente ultrapassado, foi escavada. O restante corpo desenha-se em função de uma tipologia tipicamente ovalóide. Apresenta rebordo alto e não foram detetados quaisquer orifícios de escoamento ou canal de drenagem. Para a sua construção foi escolhida uma proeminente rocha de granito que integra o afloramento rochoso do sítio. A sua orientação é E/O. Cronologicamente enquadra-se no periodo Medieval.
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7.Sepultura Rupestre de Santa Ana
A Sepultura Rupestre de Santa Ana localiza-se em frente à aldeia e ao castelo de Ribalonga. O nome da sepultura está relacionado com a tradição popular das sepulturas de Santa Ana e Santo Ovídio. Segundo fontes orais a sepultura de Santo Ovídio foi tapada por pedras, restando apenas a que se encontra atribuída a Santa Ana. O antropomorfismo desta sepultura é visível na delimitação da cabeceira e dos ombros. O restante corpo apresenta uma tipologia tipicamente ovalóide. Para a sua construção foi escolhida uma proeminente rocha de granito à semelhança da Sepultura de Sobredos. Cronologicamente enquadra-se no periodo Medieval.
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8.Sepultura Rupestre de Vila Chã
A Sepultura Rupestre de Vila Chã situa-se no centro da vila junto à igreja matriz e à fonte de mergulho , possívelmente contemporânea desta. Esta sepultura possui cantos arredondados, com delimitação simples da cabeça e ombros, e está orientada a nascente. O rebordo encontra-se alteado para assentamento de uma tampa. À semelhança das outras sepulturas rupestres localizadas a Norte do Concelho de Alijó, também esta foi esculpida num afloramento rochoso. Cronologicamente enquadra-se no periodo Medieval.
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9.Anta da Fonte Coberta
A Anta da Fonte Coberta encontra-se implantada no centro de uma ampla planície, no planalto da Chã a uma altitude de 760 metros. Administrativamente, integra-se na freguesia de Vila Chã, concelho de Alijó, distrito de Vila Real, província de Trás-os-Montes e Alto Douro. A Anta da Fonte Coberta pertence ao grupo dos denominados “dólmens de vestíbulo” ou “dólmens de corredor curto ou de tipo vestibular”, arquitetura pouco comum no Norte de Portugal e Galiza, mas muito semelhante a monumentos de algumas regiões do Sul de Portugal. A matéria prima utilizada (o granito) abunda na região circundante. O acesso ao interior do sepulcro era feito através da passagem do átrio e do corredor intratumular, posteriormente seladas com a deposição de pedras e terras. A Anta da Fonte Coberta, um dos mais importantes dólmens do norte de Portugal foi classificado como Monumento Nacional em 1910. À semelhança do povoado fortificado do Pópulo, também este monumento mereceu a atenção por parte do município, tendo sido alvo de um projeto designado " Infraestruturas de Valorização e Divulgação da Anta da Fonte Coberta", atualmente executado financeiramente e fisicamente.
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10.Ponte e Via Romana de Rio de Moinhos
A Ponte e Via Romana de Rio de Moinhos situada em Sanfins do Douro, é uma pequena ponte de um só arco de volta abatida, de tabuleiro plano, enviezado e sem guardas. Esta ponte insere-se muito provavelmente na via romana que passava ao fundo de Sanfins do Douro, descendo até ao rio Pinhão. O traçado desta via ainda hoje se pode reconstituir através dos numerosos restos de calçada existentes. À semelhança de outras pontes e vias existentes no concelho, o principal objetivo era permitir a deslocação de pessoas, mercadorias e animais.Cronologicamente enquadram-se no periodo Romano.
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11.Ponte Romana de São Mamede de Ribatua
A Ponte Romana de São Mamede de Ribatua é constituída por dois arcos de volta perfeita, sendo um central de maior dimensão e outro lateral de tamanho mais reduzido. Esta estrutura foi edificada em pedra granítica aparelhada de boa qualidade. O tabuleiro desta ponte esboça levemente a forma de cavalete. À semelhança de outras pontes localizadas no concelho de Alijó, esta também se articula com uma via romana que permite a ligação à aldeia do Amieiro. De referenciar que esta estrutura permite a travessia da ribeira de S. Mamede.
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12.Castro de Favaios
O Castro de Favaios ou de Vilarelho encontra-se situado num dos pontos mais elevados da povoação de Favaios. É um povoado fortificado de grandes dimensões, com um sistema defensivo composto por duas linhas de muralhas delimitadoras de espaços bem definidos. A primeira linha de muralha circunda um espaço de configuração semicircular enquanto que a segunda linha fecha também um perímetro de grandes dimensões, onde se observam grandes quantidades de derrubes . Deste sistema defensivo, de que ainda se preservam troços do aparelho original das muralhas, fazia parte um fosso, atualmente não detetável , e escassos restos de um campo de pedras fincadas. Este castro aparenta ser dos maiores, senão o maior castro do Concelho de Alijó. Cronologicamente deverá ter tido uma ocupação entre o período Castrejo (Idade do Ferro) até ao período Medieval, sendo atualmente visíveis fragmentos cerâmicos de um período intermédio - o período romano.
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13.Núcleo Arqueológico do Castelo de Carlão
O Núcleo Arqueológico do Castelo de Carlão situa-se a Leste da aldeia, encostado às casas da aldeia. Topograficamente, caracteriza-se pela existência de dois morros. O morro do castelo é um imponente monte pedregoso, com o ponto mais alto, de muito difícil acesso, na sua extremidade oriental. O morro da Azinheira fica imediatamente a Sul, menos alto e imponente, e desenvolve-se paralelamente ao morro do castelo, descendo depois acentuadamente. A separar os dois morros fica um pequeno e estreito vale, hoje ocupado em parte pelo cemitério da aldeia e por terrenos incultos ou de vinha. O primeiro núcleo é o castelo propriamente dito. Por toda a plataforma abundam estruturas escavadas na rocha, geralmente de forma circular , associadas a buracos de poste, entalhes, regos, escadas . O segundo núcleo de ocupação fica no estreito vale entre o castelo e a Azinheira, onde são muitos os vestígios cerâmicos superficiais, que apontam para uma intensa ocupação. Abunda aqui a cerâmica romana, mas existe também cerâmica cinzenta da baixa Idade Média. Nesta área encontra-se um número considerável de lagares escavados na rocha , que no entender de alguns investigadores (Almeida, Carlos Brochado de: 1993), serviriam para a produção de vinho na região.
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14.Mamoa da Burneira
A Mamoa da Burneira situa-se na serra da Burneira, freguesia de Alijó, junto à estrada que estabelece a ligação ao monte da Senhora da Cunha. É uma mamoa de médias/grandes dimensões, tendo cerca de 2 metros de altura e 20 de diâmetro. Apesar de apresentar vestígios antigos de cratera de violação, encontra-se em excelente estado de conservação. A mamoa cobre por inteiro a câmara, sendo formada por pedras de granito e blocos de quartzo branco.
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15.Castro do Alto da Murada
O Castro do Alto da Murada situa-se num morro granítico a uma altitude de 629m, o que lhe confere um excelente posicionamento geo-estratégico. A área envolvente ao povoado do Alto da Murada reúne um conjunto de características geográficas que alternam entre zonas planálticas e áreas de vale, o que atrubui ao local uma diversidade de recursos naturais. O sistema defensivo deste povoado fortificado apresenta duas linhas de muralha que definem um espaço de configuração elíptica. O espaço de separação entre o primeiro e o segundo círculo defensivo é reduzido. A segunda linha de muralha define um espaço de dimensão média, onde foram recolhidos fragmentos de cerâmica que documentam uma ocupação respeitante à Idade do Ferro e ao período Romano.
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16.Castro de Castorigo
O Castro de Castorigo (Pegarinhos) encontra-se numa posição estratégica e possui ampla visibilidade, com domínio sobre toda a zona envolvente. Do ponto mais elevado do povoado , é possível identificar o Castro de Palheiros (a NE), o Castro do Pópulo e Freixo (a Oeste) e o Castelo de Vale de Mir (a Sul). Atualmente apenas é possível visualizar uma linha de muralha. A Norte é visível um torreão natural, que dá continuação à linha de muralha que, nesta parte, se encontra em bom estado de conservação, com a face interna e externa quase intactas. No que concerne aos lagares escavados na rocha , estes localizam-se na vertente Sul do Castro de Castorigo, relativamente perto de um maciço granítico de grandes dimensões. Segundo o Dr. Carlos Brochado de Almeida (Brochado, C.: 1997), “…a introdução da vinha na base do Castelo de Castorigo ocorreu no decurso da romanização, mais provavelmente durante o Baixo-Império, tendo em atenção a qualidade e tipologia das cerâmicas encontradas".
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17.Ponte de Magusteiro
A Ponte de Magusteiro administrativamente pertence à freguesia de Pegarinhos, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. É uma ponte de um só arco de volta perfeita, de tabuleiro plano, com guardas. A ponte permite a travessia do Regato do Souto. De acordo com a sua tipologia estamos perante uma ponte Medieval.
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Nota: Para visualizar os respetivos roteiros arqueológicos do concelho de Alijó, necessita de ter previamente instalado o programa "Google Earth". Se ainda não dispõe desse programa faça download através do respetivo link (imagem).
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